quinta-feira, 21 de julho de 2011

Bragantina é parceira da IV Mostra Delinho de Cinema



Por Evanize Patriota, analista de comunicação Empresa Bragantina


Bragantina apóia evento cultural que transforma o município de Estiva (MG), cidade do morango, em cidade do cinema

A cidade de Estiva, localizada no sul de Minas Gerais, conhecida tradicionalmente pela cultura do morango, começa a ganhar um novo status. Entre os dias 23 e 30 de julho, o município se transformará mais uma vez na Capital Mineira do Cinema Nacional. Com o apoio cultural da Bragantina, uma empresa Rede Energia, será realizada a quarta edição da MOSTRA DELINHO DE CINEMA: oito dias de exibição gratuita de curtas e filmes nacionais em diferentes locais do município.

Em sua quarta edição, o projeto inova ao dedicar dois dias de cinema para as crianças, 26 e 27 de julho. E também ao exibir o documentário ECOS, em respeito à memória de Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, ex-prefeito de Campinas/SP, assassinado em 2001. “ECOS narra detalhes do caso e é uma forma de pedir justiça e de prestar solidariedade à família, uma vez que este ano está completando 10 anos de sua morte e até hoje o crime não foi esclarecido. Teremos a participação de familiares nesta exibição”, explica um dos organizadores da 4ª Mostra, Guilherme Abraão.

Demonstrando que Estiva tem em sua veia a sétima arte, a IV Mostra Delinho traz o curta Destruição de um Templo, agendado para o dia 29.7, sexta-feira, no bairro Guarda Faca. O curta-metragem foi produzido pelo estivense José Hamilton, e resgata as imagens do momento em que a Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, de Estiva, construída no inicio do século XX, foi derrubada. “Muitos estivenses lamentam até hoje a perda deste patrimônio. A data do fato é curiosa: a igreja foi explodida por dinamites no dia 11 de setembro de 1997, ou seja, Estiva também tem seu 11 de setembro”, comenta Guilherme.

A IV Mostra Delinho de Cinema pretende não apenas socializar o cinema, mas proporcionar ferramentas de transformação de cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.

3 comentários:

  1. Prezados Senhores, Como em Estiva tudo é possivel, e apesar de viver nesta sociedade hipocrita, a mostra de cinema Delinho, tem como objetivo homenagear o exemplo de um grande homem Estivense, cujo apelido é Delinho, de moral ilibada serve como exemplo para os nossos jovens, não constituiu fámilia, por ser celibatario, enche a cara de cachaça como exemplo de que beber é galgar os degraus da sociedade enfim, belo exemplo do cinema Brasileiro.

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  2. Ah sei, os valores da família e da sociedade... lembro-me de ter lido a respeito deste slogan, acho que foi sobre um movimento, em 2 de abril de 1964, isso mesmo: "Marcha da Família com Deus pela Liberdade"... Reuniu mais de 2 milhões de pessoas, lideradas por empresários, fazendeiros, ala conservadora da Igreja, com medo das reformas de João Goulart... Enfim, após as manifestações seguiram-se 20 anos de ditadura militar no país, apoiadas pelos "valores familiares". Todos devem ter o direito de expor suas opniões, mesmo que sejam preconceituosas como a citada acima. No entanto hipocrisia não é tratar com respeito um cidadão estivense que não faz mal a ninguém e com problemas com alcool, hipocrisia é falar mal, não fazer nada de bom pra cidade e ainda não ter coragem de assinar! Viva a liberdade de expressão, mas com coragem e respeito!
    Flávio Chiarini

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  3. Toda opinião, desde que contenha um mínimo de educação, é muito bem vinda. Mas o ideal é que ela venha acompanhada de um nome, um rosto, alguém que possamos argumentar, porque particularmente não gosto debater com o nada, e um anonimo pra mim é quase um nada.
    Muito bem, mesmo com algumas limitações dada a falta de um interlocutor, vamos ao debate (expressa agora a minha opinião e não a do grupo certo?).
    Delinho é um cara simples, humilde, desinteressado, autêntico, que tem uma história, ao contrário de muita gente na cidade.
    Agora pergunto, de que adiantaria se ele fosse um exemplo de cidadão e bebesse "socialmente" (pq isso é aceito), fosse casado e talvez até fosse à igreja aos domingos. De que isso adiantaria se ele traisse a sua mulher e talvez até a agredisse entre quatro paredes? De que adiantaria se ele saísse da igreja falando mal de alguém? Se ele lesse o evangelho e não praticasse as leis de amor propostas ali?
    Querido, eu admiro pessoas que como o Delinho são verdadeiras, seja lá qual for sua história ou exemplo. Estou cansada de ver pessoas que vestem a máscara da moralidade mas por trás dela são verdadeiros monstros escondidos. Concordo plenamente quando você fala de hiprocrisia, e é só isso que eu vejo nos dias de hoje!
    Desculpe se por algum momento fui agressiva, sinceramente não foi a minha intensão. Espero que você tenha reais sugestões que acrescentem a Mostra de Cinema. E se você conhece algum cidadão interessante que merece ser homenageado por favor envie e sua sugestão e por favor tente participar para sentir o espírito da coisa, porque só quem está dentro é que sente a magia de levar o cinema e a cultura a quem não tem.
    Trabalhos como este são gratificantes e eu, que nem sou estivense de berço, participo de vários projetos voluntários em Estiva, enquanto que pessoas que nasceram e passaram sua vida inteira na cidade jamais fizeram qualquer coisa pelo próximo.
    Abraços de muita luz,

    Paula

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