quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Balanço do cinema nacional em 2011

O texto do crítico de cinema João Nunes foi publicado no seu blog,

acesse http://www.rac.com.br/blog/34298/28/joao-nunes/um-segundo-balanco

Vale a pena ler o artigo que faz uma análise de como foi o ano de 2011 para o
cinema nacional




05/12/2011 11:20:52
Um segundo balanço Compartilhar1
foto: Divulgação

Li reportagem no jornal Valor sobre a performance do cinema brasileiro em 2011. O título: Cinema volta ao ritmo de 2003, referência ao melhor ano do setor antes de 2010. Ou seja, teve boa performance de mercado depois do atípico 2010, com Tropa de Elite 2 levando sozinho 11 milhões de espectadores aos cinema.

E a reportagem lembra que sete filmes ultrapassaram a barreira do 1 milhão de espectadores: Cilada.com (3,2 milhões), De Pernas pro Ar (3,1 milhões), Bruna Surfistinha (2,1 milhões), Assalto ao Banco Central, 1,9 milhão), O Palhaço (1,3 milhão, mas continua em cartaz), O Homem do Futuro (1,3 milhão) e Qualquer Gato Vira-Lata (1,1 milhão).


Cena do filme Assalto ao Banco Central visto por 1,9 milhão de pessoas


Claro que isso é bom para o cinema, para a chamada indústria (que não temos) e para o mercado. Anos atrás reclamávamos que os brasileiros não viam cinema nacional e, agora, os números provam que ele foi redescoberto. Ótimo.

A mesma reportagem também acentua que o número de lançamentos foi de 97 (de acordo com o site Filme B, especializado em mercado) e não 80 como eu disse no texto anterior.

Bem, quase 100 filmes lançados e, no entanto, não mudei minha perspectiva. Ainda tenho apenas uma opção para a escolha do melhor do ano. É muito pouco pelo tamanho do número de lançamentos.

E outro dado, este da Agência Nacional do Cinema (Ancine): a ocupação dos filmes brasileiros em relação ao total de espectadores ficou em 12,7% (até o começo de novembro). No ano passado, por conta de Tropa de Elite 2, o número foi de 19%. Bem, Tropa de Elite 2 foi exceção absoluta, fenômeno que acontece esporádica e raramente.

E recebo um dado do meu amigo Celso Sabadin, baseado também em informações da Ancine, de que apenas 40 filmes brasileiros conseguiram a marca de 1 milhão de espectadores nestes anos 2000 de um total de 700 longas lançados – sendo sete deles, como eu citei, neste 2011. Ou seja, tudo parece compor um ano positivo para o cinema brasileiro.



Cena do filme O Homem do Futuro (1,3 milhão)


No entanto, o mercado ressente-se da ausência dos filmes médios, aqueles que não alcançam a cifra poderosa do 1 milhão, mas tampouco ultrapassa a dos 100 mil – a esmagadora maioria. Tivemos dois ou três títulos nessa faixa.

E, afinal, impressiona mesmo que, tirando os sete que passaram o 1 milhão e uns dois ou três que ficaram no meio, quase toda a safra de 2011 dos filmes nacionais não tenha passado dos 100 mil. Nem chegou perto. A maioria mesmo deve ficar abaixo dos 50 (esta já é uma estimativa minha na base do olhômetro; sem valor científico).

E volto à questão do primeiro balanço. Se entre os campeões de bilheteria não há nenhum filme interessante (pelo contrário), e se entre o restante tampouco, que ano é este de 2011 no cinema brasileiro? Boa pergunta. Não sei responder. Mas vou pensar a respeito. Tema para um terceiro balanço.



enviada por João Nunes

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Longa Quando Um Amigo Chama 2 será lançado em Estiva/MG

Um convite aos amigos navegantes,

Neste sábado, dia 05 de novembro, às 20 horas no
Clube Literario de Estiva/MG, Av. Prefeito Gabriel Rosa, s/nº,
honrosamente iremos lançar o longa "Quando Um Amigo Chama 2",



A obra tem 120 minutos, mais de 50 pessoas participaram das filmagens.

Os atores e o diretor do filme Luciano Willian estarão presentes para sessão de fotos e autógrafos


Não percam este importante momento da história cinematrografica de nossa
querida e amada Estiva/MG.

Maiores informações: 35 9920 2633

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mostra Delinho é noticia em revista nacional

A quarta edição da Mostra Delinho de Cinema, realizada em julho deste ano virou noticia na Revista BB.COM.VOCÊ, o impresso institucional pertence ao Banco do Brasil, são quase 100 mil exemplares distribuídos nacionalmente a cada funcionários do branco em todos os estados do país.

Através da revista agora podemos afirmar que o projeto que leva a magia do cinema nacional aos bairros e praças de nossa pequena Estiva é conhecido de norte a sul, do Oiapoque ao Chuí deste imenso país.

A agência do Banco do Brasil de Estiva tem sido ao longo das edições da Mostra Delinho de Cinema parceira do projeto. A funcionaria Paula Carneiro, faz parte da organização do projeto, e todo ano ajuda na elaboração e na execução do projeto.




Mais do que divulgar a Mostra nacionalmente a Revista BB.COM.VOCÊ, demonstra a todos seus leitores e leitoras que inciativas simples como a Mostra Delinho podem ser reproduzidas em outras localidades (que) como Estiva que não possuem sala de cinema, para isto basta a organização da comunidade e a vontade de levar a sétima arte.

Da comissão organizadora da Mostra Delinho de Cinema fica o nosso muito obrigado, pela atenção e espaço da BB.COM.VOCÊ, aproveitamos também para agradecer o apoio especial de todos da agência Estiva, em especial da funcionaria Paula Carneiro.

As fotos usadas na matéria são do fotografo Roberto Hunger que também é parceiro da Mostra Delinho de Cinema.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dica de filme "O Mineiro e o Queijo"

Dirigido por Helvécio Ratton, "O Mineiro e o Queijo" ganha força com bons personagens

29/09/2011 - 20:05

Por Fabiana de Paula



O mais recente documentário de Helvécio Ratton (“O Menino Maluquinho” e “Batismo de Sangue”, entre outros), traz a tona uma contradição que afeta diretamente os pequenos produtores de queijo no interior de Minas Gerais. Considerado um patrimônio cultural brasileiro desde 2008 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o queijo produzido de maneira artesanal a partir do leite cru na região do Serro, Serra da Canastra e Alto Paranaíba, é proibido pelo Ministério da Agricultura de circular em outras partes do país.



Patrimônio Cultural, produção do queijo minas desperta polêmica em documentário
Carta do filme

Destacando as belas paisagens da região, “O Mineiro e o Queijo” revela a partir de depoimentos de produtores, historiadores, sociólogos e comerciantes locais, uma contradição pouco conhecida pelo público. “Procurei fazer um documentário político e ao mesmo tempo poético. Pouca gente dentro e fora de Minas sabe dessa legislação que impede o queijo de circular. Ela é justa? Essa é a questão que procuro levantar no filme”, explica o diretor.

Uma lei aprovada em 1952 prevê que apenas as peças maturadas por 60 dias podem deixar o estado, o que inviabiliza a comercialização dos queijos artesanais em outras regiões. A lei em vigência no Estado garante que 21 dias são suficientes para a maturação, como comprova uma pesquisa feita pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), baseada em fatores como as condições climáticas.

Mas é na simplicidade de histórias como a do casal Zé Pão e Romilda Ferreira, que produzem o queijo desde a infância, ou no bom humor de Luciano Machado, que compara a situação do queijo minas com a campanha antitabagismo do Ministério da Saúde, que o documentário ganha vida. Personagens carismáticos, os fazendeiros guardam o dom da contação de histórias e garantem as melhores passagens do filme. “Fizemos uma ampla pesquisa em várias regiões. Parte da equipe viajou e gravou vídeos pelo celular mesmo e eu fui vendo a capacidade de comunicação de cada um deles. Busquei também a diversidade em todos os sentidos. Tentei criar um painel com diferentes tipos mineiros”, explica o diretor.


Cena do filme


Em 72 minutos de filme, o cineasta mineiro (Ratton é natural de Divinópolis) convida o espectador a entrar na casa dos fazendeiros para acompanhar o processo de produção do queijo, herança passada de uma geração a outra por mais de 300 anos. “Esses produtores conhecem a vaca pelo nome e eles garantem a qualidade do produto que consomem há mais de três gerações”, aponta.



Em um dos depoimentos, um historiador ressalta a importância do queijo para a auto-estima do produtor e como fator agregador à terra, evitando que esses moradores migrem para regiões urbanas. Cada produtor conta a sua história e divide o seu conhecimento, que abrange desde o pasto ideal para alimentar a vaca, até o tempo de maturação correto para garantir o sabor do autêntico queijo minas.

O documentário mostra ainda histórias como a de seu Antônio, produtor que depois de investir em obras para se adaptar à lei estadual se viu obrigado a abandonar a produção de queijo para fornecer leite a um laticínio.

O assunto gera polêmica. Durante a pré-estreia realizada na última terça-feira (27), em São Paulo, o público reagiu de forma inflamada em defesa dos pequenos produtores. “Eu tinha essa curiosidade, sobre como uma plateia paulista reagiria diante do filme e todos ficaram muito indignados porque o queijo francês, feito dentro do mesmo processo, à base do leite cru, pode ser comercializado aqui e o mineiro não pode”, revela Ratton.

Em seu abraço à causa do projeto iniciado pela ONG Sertãobras, Ratton mostra uma questão pertinente que ameaça uma tradição de mais de três séculos, mantida por cerca de 30 mil famílias. Em cartaz em Belo Horizonte desde o dia 23, o documentário estreia nesta sexta-feira (30) nos cinemas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Juiz de Fora, Salvador e Fortaleza




fonte:
http://eptv.globo.com/lazerecultura/NOT,4,4,371211,Patrimonio+Cultural+queijo+Minas +provoca+polemica+em+documentario.aspx

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Alguns momentos da Mostra 2011
















































Selecionamos alguns momentos da IV Mostra Delinho de Cinema

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Tropa de Elite 2" é o representante do Brasil no Oscar 2012

Filme de José Padilha foi escolhido por uma comissão especial de seleção. Veja trailer e galeria de fotos exclusivas

Por Valmir Moratelli, iG Rio de Janeiro


O representante do Brasil na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro será "Tropa de Elite 2", de José Padilha. A escolha foi anunciada nesta terça-feira (20), em cerimônia realizada no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro. O longa foi selecionado a partir de uma relação de outras 15 produções, que incluiam títulos como "Bruna Surfistinha", "Lope" e "Vips".

lista de indicados ao Oscar 2012 será anunciada no dia 24 de janeiro, e os vencedores serão conhecidos no dia 26 de fevereiro, em festa realizada no Teatro Kodak, em Los Angeles. A apresentação será de Eddie Murphy.

Em toda a história, o Brasil concorreu quatro vezes ao Oscar de filme estrangeiro, mas nunca ganhou. Os indicados foram "O Pagador de Promessas" (1963), "O Quatrilho" (1996), "O Que É Isso Companheiro" (1998) e "Central do Brasil" (1999). Em 2004, "Cidade de Deus" concorreu a quatro estatuetas, incluindo melhor diretor para Fernando Meirelles, mas não entrou na disputa de melhor filme estrangeiro.

Os últimos cinco indicados para representar o Brasil no Oscar foram "Lula, O Filho do Brasil" (2011), "Salve Geral" (2010), "Última Parada 174" (2009), "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", (2008) e "Cinema, Aspirinas e Urubus" (2007). Nenhum deles passou para a última fase, que contempla os cinco concorrentes finais à estatueta.

"Tropa de Elite 2" é o maior sucesso da história do cinema brasileiro. O longa foi visto por 11 milhões de espectadores, batendo o recorde de "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de 1976.

A comissão que escolheu "Tropa de Elite 2" foi composta pela secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, Ana Paula Dourado Santana; pelo presidente da Associação Brasileira de Cinematografia, Carlos Eduardo Carvalho Pacheco; pelo ministro do Departamento Cultural do Itamaraty, George Torquato Firmeza; e pelos representantes da Academia Brasileira de Cinema, Jorge Humberto de Freitas Peregrino, Nelson Hoineff, Roberto Farias e Silvia Maria Sachs Rabello.







Contra a corrupção

Durante a coletiva de imprensa, foi dito que houve um “consenso e unanimidade” com esta escolha. “Não teve um motivo pelo qual se optou pelo filme. É inquestionável sua qualidade técnica, incluindo direção e fotografia”, disse Roberto Farias, da Associação Brasileira de Cinema.



Jorge Peregrino, também da associação, afirmou que “Tropa 2” é um filme abrangente. “Não é mais um filme sobre favela, mas uma história contra a corrupção”, afirmou. A opinião também era a mesma de Nelson Hoineff, da Academia Brasileira de Cinema. “Uma das razões pelas quais houve sinergia do longa com o público é que ele expressou o que o brasileiro sente, isso de não aguentar mais a corrupção”.

Pelo fato do filme de José Padilha ter levado mais de 11 milhões de pessoas aos cinemas, fez dele um forte favorito à indicação desde do começo. “Este filme impõe respeito pela receptividade que teve aqui no País, sem dúvida”, disse Roberto Farias.




Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/cinema/tropa-de-elite-2-e-o-representante-do-brasil-no-oscar-2012/n1597219136565.html

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Longa metragem " Quando um amigo chama II"





O longa metragem "Quando Um Amigo Chama - II",será oficialmente lançado no dia 20 (sábado), no bairro rural Boa Vista em Estiva/MG, às 19 horas. O diretor do filme é o jovem cineasta Luciano William Pereira, que está em seu segundo trabalho, a obra tem 120 minutos.

Mais de 50 pessoas participaram da produção, da montagem e das gravações, a maior parte crianças e adolescentes do bairro Boa Vista. Os recursos de produção do filme, que é independente, vieram dos próprios atores, de amigos do diretor e da população do bairro que ajudou desde o inicio da produção. As locações aconteceram em diversos locais, sendo a maior parte no bairro Boa Vista e algumas na cidade de Estiva e Pouso Alegre.




O diretor do filme afirma que a ideia de produzir o filme veio longo quando adquiriu sua primeira câmera digital. Ele já faz planos para os próximos projetos, "já estamos escrevendo uma nova e super produção, estamos pensando em fazer um workshop para próxima obra".

Em julho aconteceu uma exibição do filme apenas para os atores, agora é a vez do lançamento no bairro Boa Vista depois será a vez da cidade de Estiva receber o filme (provavelmente em setembro ou outubro). Muitas pessoas estão esperando o lançamento, principalmente a população do bairro rural que presenciou e ajudou as gravações, eles estão ansiosos para conferir a obra completa, que é motivo de orgulho para todos da comunidade rural.

Maior informações:
Luciano W. Pereira : (35) 9920 2633
Email: luciano.willian@hotmail.com

Confira o treiler do filme
http://www.youtube.com/user/lwpoli#p/a/u/0/t4JzKceDgnE

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O brasileiro come veneno


O documentarista Silvio Tendler fala sobre seu filme/denúncia contra os rumos do modelo adotado na agricultura brasileira



01/08/2011

Aline Scarso,
da Redação



Silvio Tendler é um especialista em documentar a história brasileira. Já o fez a partir de João Goulart, Juscelino Kubitschek,Carlos Mariguela, Milton Santos, Glauber Rocha e outros nomes importantes. Em seu último documentário, Silvio não define nenhum personagem em particular, mas dá o alerta para uma grave questão que atualmente afeta a vida e a saúde dos brasileiros: o envenenamento a partir dos alimentos.

Em "O veneno está na mesa", lançado na segunda-feira (25) no Rio de Janeiro, o documentarista mostra que o Brasil está envenenando diariamente sua população a partir do uso abusivo de agrotóxicos nos alimentos. Em um ranking para se envergonhar, o brasileiro é o que mais consome agrotóxico em todo o mundo, sendo 5,2 litros a cada ano por habitante. As consequências, como mostra o documetário, são desastrosas.

Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Silvio Tendler diz que o problema está no modelo de desenvolvimento brasileiro. E seu filme, que também é um produto da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida, capitaneada por uma dezena de movimentos sociais, nos leva a uma reflexão sobre os rumos desse modelo. Confira.






Brasil de Fato – Você que é um especialista em registrar a história do Brasil, por que resolveu documentar o impacto dosagrotóxicos sobre a agricultura e não um outro tema nacional?

Silvio Tendler – Porque a partir de agora estou querendo discutir o futuro e não mais o passado. Eu tenho todo o respeito pelo passado, adoro os filmes que fiz, adoro minha obra. Aliás, meus filmes não são voltados para o passado, são voltados para uma reflexão que ajuda a construir o presente e, de uma certa forma, o futuro. Mas estou muito preocupado. Na verdade esse filme nasceu de uma conversa minha com [o jornalista e escritor] Eduardo Galeano em Montevidéu [no Uruguai] há uns dois anos atrás, em que discutíamos o mundo, o futuro, a vida. E o Galeano estava muito preocupado porque o Brasil é o país que mais consumia agrotóxico no mundo. O mundo está sendo completamente intoxicado por uma indústria absolutamente desnecessária e gananciosa, cujo único objetivo realmente é ganhar dinheiro. Quer dizer, não tem nenhum sentido para a humanidade que justifique isso que está se fazendo com os seres humanos e a própria terra. A partir daí resolvi trabalhar essa questão. Conversei com o João Pedro Stédile [coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], e ele disse que estavam preocupados com isso também. Por coincidência, surgiu a Campanha permanente contra os Agrotóxicos, movida por muitas entidades, todas absolutamente muito respeitadas e respeitáveis. Fizemos a parceria e o filme ficou pronto. É um filme que vai ter desdobramentos, porque eu agora quero trabalhar essas questões.



Então seus próximos documentários deverão tratar desse tema?

Pra você ter uma ideia, no contrato inicial desse documentário consta que ele seria feito em 26 minutos, mas é muita coisa pra falar. Então ficou em 50 [minutos]. E as pessoas quando viram o filme, ao invés de me dizerem ‘está muito longo’, disseram ‘está curto, você tem que falar mais’. Quer dizer, tem que discutir outras questões, e aí eu me entusiasmei com essa ideia e estou querendo discutir temas conexos à destruição do planeta por conta de um modelo de desenvolvimento perverso que está sendo adotado. Uma questão para ser discutida deforma urgente, que é conexa a esse filme, é o agronegócio. É o modelo de desenvolvimento brasileiro. Quer dizer, porque colocar os trabalhadores para fora da terra deles para que vivam de forma absolutamente marginal, provocando o inchaço das cidades e a perda de qualidade de vida para todo mundo, já que no espaço onde moravam cinco, vão morar 15? Por que se plantou no Brasil esse modelo que expulsa as pessoas da terra para concentrar a propriedade rural em poucas mãos, esse modelo de desenvolvimento, todo ele mecanizado, industrializado, desempregando mão de obra para que algumas pessoas tenham um lucro absurdo? E tudo está vinculado à exploração predatória da terra. Por que nós temos que desenvolver o mundo, a terra, o Brasil em função do lucro e não dos direitos do homem e da natureza? Essas são as questões que quero discutir.



Você também mostrou que até mesmo os trabalhadores que não foram expulsos do campo estão morrendo por aplicar em agrotóxicos nas plantações. O impacto na saúde desses agricultores é muito grande...

É mais grave que isso. Na verdade, o cara é obrigado a usar o agrotóxico. Se ele não usar o agrotóxico, ele não recebe o crédito do banco. O banco não financia a agricultura sem agrotóxico. Inclusive tem um camponês que fala isso no filme, o Adonai. Ele conta que no dia em que o inspetor do banco vai à plantação verificar se ele comprou os produtos, se você não tiver as notas da semente transgênica, do herbicida, etc, você é obrigado a devolver o dinheiro. Então não é verdade que se dá ao camponês agricultor o direito de dizer ‘não quero plantar transgênico’, ‘não quero trabalhar com herbicidas’, ‘quero trabalhar com agricultura orgânica, natural’. Porque para o banco, a garantia de que a safra vai vingar não é o trabalho do camponês e a sua relação com a terra, são os produtos químicos que são usados para afastar as pestes, afastar pragas. Esse modelo está completamente errado. O camponês não tem nenhum tipo de crédito alternativo, que dê a ele o direito de fazer um outro tipo de agricultura. E aí você deixa as pessoas morrendo como empregadas do agronegócio, como tem o Vanderlei, que é mostrado no filme. Depois de três anos fazendo a tal da mistura dos agrotóxicos, morreu de uma hepatopatia grave. Tem outra senhora de 32 anos que está ficando totalmente paralítica por conta do trabalho dela com agrotóxico na lavoura do fumo.



A impressão que dá é que os brasileiros estão se envenenando sem saber. Você acha que o filme pode contribuir para colocar o assunto em discussão?

Eu acho que a discussão é exatamente essa, a discussão é política. Eu, de uma certa maneira, despolitizei propositadamente o documentário. Eu não queria fazer um discurso em defesa da reforma agrária ou contra o agronegócio para não politizar a questão, para não parecer que, na verdade, a gente não quer comer bem, a gente quer dividir a terra. E são duas coisas que, apesar de conexas, eu não quis abordar. Eu não quis, digamos assustar a classe média. Eu só estou mostrando os malefícios que o agrotóxico provoca na vida da gente para que a classe média se convença que tem que lutar contra os agrotóxicos, que é uma luta que não é individual, é uma luta coletiva e política. Tem muita gente que parte do princípio ‘ah, então já sei, perto da minha casa tem uma feirinha orgânica e eu vou me virar e comer lá’, porque são pessoas que têm maior poder aquisitivo e poderiam comprar. Mas a questão não é essa. A questão é política porque o agrotóxico está infiltrado no nosso cotidiano, entendeu? Queira você ou não, o agrotóxico chega à sua mesa através do pão, da pizza, do macarrão. O trigo é um trigo transgênico e chega a ser tratado com até oito cargas de pulverizador por ano. Você vai na pizzaria comer uma pizza deliciosa e aquilo ali tem transgênico. O que você está comendo na sua mesa é veneno. Isso independe de você. Hoje nada escapa. Então, ou você vai ser um monge recluso, plantando sua hortinha e sua terrinha, ou se você é uma pessoa que vai ficar exposta a isso e será obrigada a consumir.

Como você avalia o governo Dilma a partir dessa política de isenção fiscal para o uso de agrotóxico no campo brasileiro?

Deixa eu te falar, o governo Dilma está começando agora, não tem nenhum ano, então não dá para responsabilizá-la por essa política. Na verdade esse filme vai servir de alerta para ela também. Muitas das coisas que são ditas no filme, eles [o governo] não têm consciência. Esse filme não é para se vingar de ninguém. É para alertar. Quer dizer, na verdade você mora em Brasília, você está longe do mundo, e alguém diz para você ‘ah, isso é frescura da esquerda, esse problema não existe’, e os relatórios que colocam na sua mesa omitem as pessoas que estão morrendo por lidar diretamente com agrotóxico. [As mortes] vão todas para as vírgulas das estatísticas, entendeu? Acho que está na hora de mostrar que muitas vidas não seriam sacrificadas se a gente partisse para um modelo de agricultura mais humano, mais baseado nos insumos naturais, no manejo da terra, ao invés de intoxicar com veneno os rios, os lagos, os açudes, as pessoas, as crianças que vivem em volta, entendeu? Eu acho que seria ótimo se esse filme chegasse nas mãos da presidenta e ela pudesse tomar consciência desse modelo que nós estamos vivendo e, a partir daí, começasse a mudar as políticas.



No documentário você optou por não falar com as empresas produtoras de agrotóxicos. Essa ideia ficou para um outro documentário?

É porque eu não quis fazer um filme que abrisse uma discussão técnica. Se as empresas reclamarem muito e pedirem para falar, eu ouço. Eu já recebi alguns pedidos e deixei as portas abertas. No Ceará eu filmei um cara que trabalha com gado leiteiro que estava morrendo contaminado por causa de uma empresa vizinha. Eu filmei, a empresa vizinha reclamou e eu deixei a porta aberta, dizendo ‘tudo bem, então vamos trabalharem breve isso num outro filme’. Se as empresas que manipulam e produzem agrotóxico me chamarem para conversar, eu vou. E vou me basear cientificamente na questão porque eles também são craques em enrolar. Querem comprovar que você está comendo veneno e tudo bem (risos). E eu preciso de subsídios para dizer que não, que aquele veneno não é necessário para a minha vida. Nesse primeiro momento, eu quis botar a discussão na mesa. Algumas pessoas já começaram a me assustar, ‘você vai tomar processo’, mas eu estou na vida para viver. Se o cara quiser me processar por um documentário no qual eu falei a verdade, ele processa pois tem o direito. Agora, eu tenho direito como cineasta, de dizer o que eu penso.



Esse filme será lançado somente no Rio ou em outras capitais também?

Eu estou convidado também para ir para Pernambuco em setembro, mas o filme pode acontecer independente de mim. Esse filme está saindo com o selinho de ‘copie e distribua’. Ele não será vendido. A gente vai fazer algumas cópias e distribuir dentro do sentido de multiplicação, no qual as pessoas recebem as cópias, fazem novas e as distribuem. O ideal é que cada entidade, e são mais de 20 bancando a Campanha, consiga distribuir pelo menos mil unidades. De cara você tem 20 mil cópias para serem distribuídas. E depois nós temos os estudantes, os movimentos sociais e sindicais, os professores. Vai ser uma discussão no Brasil. Temos que levar esse documentário para Brasília, para o Congresso, para a presidenta da República, para o ministro da Agricultura, para o Ibama. Todo mundo tem que ver esse filme.

E expectativa é boa então?
Sim. Eu sou um otimista. Sempre fui.



Foto: Gabriela Nehring



fonte:http://www.brasildefato.com.br/node/6965

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESTAMIRA, PRESENTE!



Curitiba - 28/07/11

Ontem a tarde (27 de julho de 2011) Estamira Gomes de Souza, mulher negra da classe trabalhadora, catadora de lixo no Aterro do Gramacho (Rio de Janeiro) nasceu ao contrário. Tinha 72 anos e morreu cansada, mal cuidada e principalmente: não ouvida (paradoxalmente tão escutada no mundo inteiro). A protagonista do filme que leva seu nome, dirigido por Marcos Prado e lançado em 2004 agonizou por horas no Hospital Miguel Couto, na Gávea, desassistida pelo SUS e incapaz – como a imensa maioria dos trabalhadores – de comprar sua assistência em um hospital particular.

Os trocadilos apontam que a razão de sua morte se chama 'septicemia', uma infecção generalizada. Poderiam dizer que por ter transtornos mentais, Estamira deveria ter sido assistida em um asilo, ou um hospital/hospício psiquiátrico para que de lá não saísse e morresse em paz, longe do lixo, das moscas, longe da família, longe daquele mar que lhe era tão importante. Do outro lado, os que acreditam cegamente nos governos, acreditam que a construção da rede de atenção psicossocial substitutiva à lógica manicomial está consolidada, amplificada e atuante. Não desconsideramos os avanços da instalação da rede, determinada pela lei 10216/2001. Mas, como Estamira nos alertou: existe esperteza ao contrário, não inocência.

De toda forma, Estamira passou sua vida em pé, trabalhando, replicando sua existência dentro dum lixão, desatenta aos levantes manicomiais de empresários-da-saúde-mental que discorrem trocadilos sobre técnicas arcaicas repaginadas, assistência integral, novos medicamentos, cuspindo cifras.. Alheia aos professores de Psicologia que passam o filme nas aulas e todos saem das salas com mal estar, surpresos, com pena. No ano que vem, uma nova turma assistirá sua história. Tudo bem: esta arte nos permite a distância, a contemplação, o não envolver-se e o não implicar-se.

Escutamos Estamira e observamos mais uma que sofre numa massa de trabalhadores negros, homens e mulheres que apodrecem todos os dias. Estamira é apenas mais uma entre os milhares de loucos da classe trabalhadora que já não valem mais nada ao sistema do capital e que por isto – e só por isto – são jogados no lixo para se confundirem ao inútil e ao descuido nos aterros e favelas do país.
O cinismo deste sistema traveste seu discurso delirante, denunciativo, agressivo e violento em “poesia”, “uma forma atípica de expressão”, “obra de arte”.

Esta forma de arte não nos importa. Não queremos lembrar de Estamira apenas quando seu filme recebe mais um prêmio internacional. Acreditamos que não basta lamentar sua morte em cento e quarenta caracteres, num pio. Reivindicamos a vida e obra produzida ao longo dos dias de vida de Estamira. Com todos os seus direitos humanos negados, todos os serviços de saúde de má qualidade, sua péssima condição de moradia, seu trabalho precarizado, a educação negada. Seus e de todos os trabalhadores.

Não nos interessa a mera constatação de que algo vai errado. Interessa a luta pela efetividade da atenção à saúde mental no Brasil. Interessa a consolidação de equipes multidisplinares, a efetivação da Reforma Psiquiátrica, a redução de danos, a porta aberta nos equipamentos, a defesa intransigente de uma vida digna e sem desigualdade social para todos os trabalhadores. Lutando, honramos Estamira e todos os seus irmãos e companheiros desconhecidos, que nunca estrelarão um filme mas que também querem visitar o mar.

Estamira! Mulher negra, resistente, trabalhadora!
Presente!

César Fernandes, psicólogo militante da luta contra os manicômios e pela construção do socialismo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Bragantina é parceira da IV Mostra Delinho de Cinema



Por Evanize Patriota, analista de comunicação Empresa Bragantina


Bragantina apóia evento cultural que transforma o município de Estiva (MG), cidade do morango, em cidade do cinema

A cidade de Estiva, localizada no sul de Minas Gerais, conhecida tradicionalmente pela cultura do morango, começa a ganhar um novo status. Entre os dias 23 e 30 de julho, o município se transformará mais uma vez na Capital Mineira do Cinema Nacional. Com o apoio cultural da Bragantina, uma empresa Rede Energia, será realizada a quarta edição da MOSTRA DELINHO DE CINEMA: oito dias de exibição gratuita de curtas e filmes nacionais em diferentes locais do município.

Em sua quarta edição, o projeto inova ao dedicar dois dias de cinema para as crianças, 26 e 27 de julho. E também ao exibir o documentário ECOS, em respeito à memória de Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, ex-prefeito de Campinas/SP, assassinado em 2001. “ECOS narra detalhes do caso e é uma forma de pedir justiça e de prestar solidariedade à família, uma vez que este ano está completando 10 anos de sua morte e até hoje o crime não foi esclarecido. Teremos a participação de familiares nesta exibição”, explica um dos organizadores da 4ª Mostra, Guilherme Abraão.

Demonstrando que Estiva tem em sua veia a sétima arte, a IV Mostra Delinho traz o curta Destruição de um Templo, agendado para o dia 29.7, sexta-feira, no bairro Guarda Faca. O curta-metragem foi produzido pelo estivense José Hamilton, e resgata as imagens do momento em que a Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida, de Estiva, construída no inicio do século XX, foi derrubada. “Muitos estivenses lamentam até hoje a perda deste patrimônio. A data do fato é curiosa: a igreja foi explodida por dinamites no dia 11 de setembro de 1997, ou seja, Estiva também tem seu 11 de setembro”, comenta Guilherme.

A IV Mostra Delinho de Cinema pretende não apenas socializar o cinema, mas proporcionar ferramentas de transformação de cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Núcleo de Preservação da Memória Política é nosso parceiro

O Núcleo de Preservação da Memória Política ( para conhecer acesse o site http://www.nucleomemoria.org.br/ ) é o mais novo parceiro da MOSTRA DELINHO DE CINEMA> Para nós da organização da Mostra é um grande prazer e ao mesmo tempo é motivo de orgulho e honra termos uma entidade tão expressiva que ira nos ajudar
nestas e principalmente nas próxima edições do projeto. Esta parceria novamente
reforça e reconhece a importância deste evento cultural que acontece anualmente
em nosso querida cidade.

Nós da comissão organizadora do projeto MOSTRA DELINHO DE CINEMA gostariamos de
agradecer a confiança e atenção por parte do Núcleo de Preservação da Memória Política, fica nosso muito obrigado!

Vale lembrar que na abertura da Mostra neste ano, no dia 23/07, às 20h00, no Teatro
de Arena da Praça Matriz receberemos integrantes do Núcleo de Preservação da Memória Política para apresentar aos presentes está importante entidade, participem!






O que é o Núcleo de Preservação da Memória Política

O Núcleo de Preservação da Memória Política (também conhecido como Núcleo Memória) surgiu primeiramente como um grupo de trabalho fundado dentro do contexto de atividades do Fórum Permanente de ex Presos e Perseguidos politicos de Sao Paulo, uma entidade fundada em Sao Paulo no ano de 2001 para defender os interesses dos ex-prisioneiros politicos e perseguidos durante a ditadura militar no Brasil (1964/1985) .

O Núcleo se desenvolveu como uma instituição independente a partir de fevereiro de 2009 e sua atividade principal consiste em trabalhar para a promoção de políticas públicas nas questões referente à Memória Política. Suas atividades também se concentram na defesa dos Direitos Humanos e em ações educativas. Promove, com outras entidades similares no Brasil, a conscientização dos organismos públicos e privados para transformar os lugares onde se praticaram atrocidades em memoriais de referencia.

Durante o ano de 2008, os integrantes do Núcleo estiveram envolvidos como entidade assessora da Secretaria de Cultura de São Paulo e da Pinacoteca do Estado na transformação do prédio onde funcionou a sede do DEOPS (Departamento de Ordem Política e Social ) convertido, desde janeiro de 2009, no Memorial da Resistência , primeiro projeto museológico de Memoria no Brasil.

Desde Março 2009, o Núcleo Memória é o primeiro membro institucional brasileiro da Coalizão Internacional de Museus de Consciência em Lugares Históricos ( em inglês sigla ICSC – International Coalition of Sites of Conscience - www.sitesofconscience.org).



Diretoria
Estatuto do Núcleo

terça-feira, 5 de julho de 2011

SINOPSES DOS FILMES DA IV MOSTRA DELINHO DE CINEMA


Diário de Motocicleta
Direção: Walter Salles
Duração: 128 min

Adaptação para os cinemas do diário de Che Guevara, antes de se tornar líder revolucionário, em viagem de moto pela América pouco depois de formar-se em Medicina e que terminou por mudar os rumos de sua vida.



Chico Xavier
Direção: Daniel Filho
Duração: 124 minutos

Uma adaptação para o cinema que descreve a trajetória do médium, que viveu 92 anos desta vida terrena desenvolvendo importante atividade mediúnica e filantrópica. Fechava os olhos e colocava no papel poemas, crônicas e mensagens. Seus mais de 400 livros psicografados, consolaram os vivos, pregaram a paz e estimularam caridade. Para os admiradores mais fervorosos, foi um santo. Para os descrentes, no mínimo, um personagem intrigante.




Quincas Berro D'Água
Direção: Sérgio Machado
Duração: 102 min

Quincas é um funcionário público cansado da vida que leva. Um dia ele resolve deixar sua família de lado e cair na farra, ganhando fama como Quincas Berro D'Água, o rei dos vagabundos. Quando ele é encontrado morto em seu quarto, sua família resolve apagar os vestígios de sua fase arruaceira e lhe dar um enterro respeitável. Só que seus amigos surgem no local e decidem levá-lo para uma última farra.




Eu e Meu Guarda Chuva
Direção: Toni Vanzolini
Duração: 78 min

Eugênio é um garoto de 11 anos que jamais se separa do guarda chuva herdado de seu avô. No último dia de férias ele e Cebola , seu melhor amigo, precisam entrar na sombria casa onde fica sua nova escola. O motivo é para resgatar Frida , a grande paixão de Eugênio, que foi sequestrada pelo fantasma do Barão Von Staffen.




O Grilo Feliz e os Insetos Gigantes
Direção: Rafael Ribas, Walbercy Ribas
Duração: 82 min

O Grilo Feliz segue compondo suas músicas, para alegria dos habitantes da floresta, e agora deseja gravar um CD. Porém a descoberta de fósseis de insetos gigantes faz com que ele se envolva em uma inesperada aventura, que o obriga a enfrentar um bando de perigosos louva-deuses comandados por Trambika.



Documentário ECOS
Diretores Pedro H. França e Guilherme Manechini

O documentário conta a trajetória do prefeito de Campinas, Antônio da Costa Santos, o Toninho do PT, assassinado em 10 de setembro de 2001. Produzido para a conclusão do curso de Jornalismo da PUC em 2007, tem o cerne da questão - crime comum ou político? - como a linha-guia do trabalho que inclui entrevistas da viúva de Toninho, Roseana Garcia, da filha do casal, Marina Santos, de amigos, companheiros de militância, autoridades e suspeitos.



O Corintiano
Direção Milton Amaral
Duração 98 minutos

Mazzaropi, vive o Seu Manuel, um barbeiro fanático pelo Corinthians que faz de tudo para torcer pelo seu time de coração: entrar em conflitos com seus vizinhos palmeirenses, fazer promessas malucas, orações, sofrimentos e xingamentos na arquibancada. Insistia para que seu filho jogasse futebol no Corinthians e abandonasse o curso de medicina. Contém cenas de jogos reais do Corinthians, nas quais aparecessem os jogadores Rivellino e Dino Sani.



Lula, O Filho do Brasil
Direção: Fábio Barreto
Duração: 128 min

O filme conta a trajetória pessoal de Lula, desde seu nascimento em 1945, quando , no sertão pernambucano, Dona Lindu , uma mulher simples e de fortes valores morais, dá à luz o seu sétimo filho, Luiz Inácio da Silva, e enfrenta o abandono do marido e as dificuldades de criar seus filhos sozinha na “cidade grande”. Em 1980, Lula se torna o maior líder sindical do país e emerge como uma força política renovadora. Uma vida marcada por dificuldades, perdas e uma notável capacidade de superação.

Nossa cartaz


Cartaz da IV MOSTRA DELINHO DE CINEMA - ESTIVA/MG
23 A 30 DE JULHO DE 2011

De 23 a 30 tem a IV MOSTRA DELINHO

PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA IV MOSTRA DELINHO DE CINEMA

Dia:23/07 - Sábado
Local: Teatro de Arena Praça da Matriz -20h
Filme: LULA,O FILHO DO BRASIL

Dia:24/07 - Domingo
Local: Bairro São Pedro - 19h
Curta: AGENOR, FERRO VÉIO
Filme: O CORINTIANO (MAZZAROPI)

Dia:25/07 – Segunda Feira
Local: Câmara Municipal de Vereadores – 19h
Filme: ECOS (Documentário sobre a morte do Prefeito Toninho de Campinas/SP)

26/07 – Terça Feira - Sessão Infantil
Local: Centro Cultural Estivense – 19h –
Curta: FESTA NO CÉU
Filme: O GRILO FELIZ E OS INSETOS GIGANTES

27/07 – Quarta Feira - Sessão Infantil
Local: Centro Cultural Estivense – 19h –
Curta: BICHOS
Filme: EU E MEU GUARDA CHUVA

28/07 – Quinta Feira
Local: Bairro Boa Vista - 19h
Filme: QUINCAS BERRO D`ÁGUA

29/07 – Sexta Feira
Local: Bairro Guarda Faca - 19h
Curta: DESTRUIÇÃO DE UM TEMPLO
Filme: CHICO XAVIER

30/07 – Sábado
Local: Teatro de Arena da Praça Matriz -20h
Curta: A HISTÓRIA DE DELINHO
Filme: DIÁRIOS DE MOTOCICLETA

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Paulínia Festival de Cinema anuncia os filmes selecionados da edição 2011

Evento acontecerá entre 7 e 14 de junho no Theatro Municipal de Paulínia

Cena do documentário "Rock Brasília "



A lista saiu. Após o mistério, feito de propósito para seguir o mise-en-scène de eventos da Sétima Arte, a organização do Paulínia Festival de Cinema divulgou os filmes selecionados para a edição 2011 do evento. O anúncio aconteceu na manhã desta quinta-feira (2), com a presença de diretores e produtores das películas escolhidas.

Por meio de um vídeo, imprensa e convidados conheceram os 27 filmes que competirão ao Troféu Menina de Ouro (e dividem a bolada de R$ 800 mil). O festival acontece entre 7 e 14 de julho no Theatro Municipal de Paulínia. Novidade: o Paulínia Fest, em sua terceira edição, será realizado no primeiro final de semana do festival.

O filme escolhido para abrir o festival foi "Corações Sujos", de Vicente Amorin. Não à toa, o longa-metragem inspirado no livro homônimo de Fernando Morais foi, de acordo com o diretor, "cem por cento rodado na região". A sessão de abertura, com direito à tapete vermelho e artistas, está marcada para 7 de julho, às 20h30. Quanto o filme de encerramento, ainda não foi escolhido. "Nas próximas semanas", diz Emerson Alves, secretário de cultura de Paulínia.

Em 2011, a curadoria do festival (pela primeira vez, formada apenas por integrantes da secretaria de Cultura de Paulínia) recebeu 36 inscrições de longas de ficção: (seis escolhidos), 58 documentários em longa-metragem (6 selecionados), mas a surpresa se deu com os curtas.

Total de 394 produções inscritas. "Tivemos então de ao invés de escolher 6, como nas edições anteriores, aumentar o número para 12 curtas que concorrerão. Em questão de qualidade, este ano superou". Entre eles, três foram concebidos na Região Metropolitana de Campinas. Destaque a "3x4", de Cauê Nunes.


Cena da produção do filme "O Palhaço" de Selton Mello



Da categoria ficção, alguns títulos chamam a atenção. Para começar, "O Palhaço", sob a direção de Selton Mello, com cenas rodadas em cidades como Paulínia, Campinas e Jaguariúna. Ao trazer à telona um artista em crise de identidade, o longa narras as peripécias de uma trupe mambembe pautada por enrascadas.

Na mesma intensidade, assinala-se o tão comentado "Trabalhar Cansa", da cineasta campineira Juliana Rojas e do paulistano Marco Dutra. Parênteses: o filme participou da edição 2011 do Festival de Cannes.

CoraçõesApós a coletiva de imprensa, o diretor Vicente Amorin se propôs a falar sobre "Corações Sujos". Aliás, o longa-metragem, que abre o festival de Paulínia, entrará em cartaz no Brasil em 28/10. De começo, Amorin tratou das dificuldades.

A primeira delas, a adaptação. "O livro do Fernando Morais pode render de seis a sete filmes. Encontar o recorte foi trabalhoso". A partir daí, entre pesquisas, o roteirista David França Mendes tingiu o roteiro com toques de ficção ("o livro é uma grande reportagem, né? Não tem enredo"). Ao final, além de rememorar a história de um grupo de japoneses esperançosos com a vitória do Japão na Segunda Guerra, o longa trata de temas de ontem que ainda ecoam no hoje. "São aspectos como intolerância, racismo e, claro, identidade".

Confira a lista completa das produções que competirão:
Ficção (longas)
1. A Febre do Rato, de Cláudio Assis (PE)
2. Meu País (foto), de André Ristum (SP)
3. O Palhaço, de Selton Mello (RJ)
4. Onde Esta a Felicidade ? , de Carlos Alberto Riccelli (SP)
5. Os 3, de Nando Olival (SP)
6. Trabalhar Cansa, de Juliana Rojas e Marco Dutra (SP)

Documentário (Longas)
1. A Cidade de Imã, de Ronaldo German (RJ)
2. A Margem do Xingu, de Damià Puig Auge (SP)
3. Ela Sonhou que Eu Morri, de Matias Bracher Mariani (SP)
4. Ibitipoca, Droba Pra Lá, de Felipe de Barros Scaldini (MG)
5. Rock Brasília – era de ouro (foto), de Vladimir Carvalho (DF)
6. Uma Longa Viagem, de Lúcia Murat (RJ)

Curtas Nacionais
1. A Grande Viagem, de Caroline Fioratti (SP)
2. Acabou-se, de Patricia Baia (CE)
3. Café Turco, de Thiago Luciano (SP)
4. O Cão, de Abel Roland (RS)
5. O Cavalo, de Joana Guttman Mariani (SP)
6. O Pai Daquele Menino, de Lemos Arthuso (SP)
7. Off Making, de Beto Schultz (SP)
8. Polaroid Circus, de Marcos Mello e Jacques Dequeker (RS)
9. Qual Queijo Você Quer?, de Cíntia Domit Bittar (SC)
10. Tela, de Carlos Nader (SP)
11. Trocam-se Bolinhos por Histórias de Vida, de Denise Machi (RS)
12. Uma Primavera, de Gabriela Amaral Almeida (SP)

Curtas Regionais
1. Argentino, de Diego Costa
2. 3x4 (foto), de Cauê Nunes
3. Adeus, de Alessandro BarrosServiço

O Paulínia Festival de Cinema acontece entre 7 e 14 de julho no Theatro Municipal de Paulínia (Av. Prefeito José Lozano de Araújo 1551, fone: 19 - 3933-2140).
Entrada franca. Informações: http://www.culturapaulinia.com.br/

fonte:http://eptv.globo.com/campinas/variedades/NOT,1,1,352209,Filmes+selecionados+para+o+Festival+de+
Cinema+de+Paulinia+2011+sao+anunciados.aspx

sexta-feira, 3 de junho de 2011


SEMANA DO MEIO AMBIENTE EUZÉBIO MESSIAS DE ANDRADE
22 A 25 DE JUNHO DE 2011 - ESTIVA/MG
O dia do meio ambiente é todo dia!





Proteger e defender o meio ambiente de diversas formas

Plantio de árvores, palestra, exibição de filme, debates, futebol infantil, pedalada ecológica, torneio de tacos, apresentações de músicas com violeiros e djs; atividades para todas os gostos! Tudo isso e mais um pouco para conscientizar a população da importância da defesa e proteção da natureza.

Estas são algumas das atividades da Semana do Meio Ambiente Euzébio Messias de Andrade que acontecem em Estiva/MG entre os dias 22 e 26 de junho deste ano, todas serão abertas e gratuitas.

O projeto acontece anualmente e é tradicional na cidade, acontecendo sempre no mês de junho e envolvendo toda população do Município, desde escolas, igrejas, associações, comércio local e outras entidades. Tendo cada vez mais aceitação e participação da sociedade na várias atividades que são organizadas e planejadas por um grupo de amigos. Venha participar conosco!

Confira a programação completa do projeto:

Dia 22 – quarta feira
Plantio de Árvores com crianças
08h- Praça Francisco Ribeiro Pereira

Palestra: Uso Consciente e Seguro de Energia Elétrica
13h – Escola Estadual Eduardo Amaral
Palestrante: Evanize Patriota (Analista de Comunicação Empresa Bragantina)

Exibição do filme Lixo Extraordinário com debate
19h – Escola Estadual Cônego Francisco Stella

Dia 23 – quinta feira – Feriado de Corpus Christi
1º Torneio de Taco de Estiva/MG
13h – Praça Francisco Ribeiro Pereira
Sorteio de brindes, música com DJ’s Joshua e Batuta

19h- Show de Viola com JBatista e Cristiano

Dia 24 – sexta feira
1º Torneio Semeando o Futuro de Futebol Sub 13
09h - Estádio Municipal Afonso José Daniel

Dia 25 – sábado
Apresentação de Violeiros de Estiva/MG
13h até 18h- Praça Francisco Ribeiro Pereira

Dia 26 – domingo
II Pedalada Ecológica
09h– Saída Praça Francisco Ribeiro Pereira
Percurso Praça Matriz até Bairro Boa Vista
Sorteio de uma bike ao participantes
Inscrições nas bicicletarias Sérgio e Nárciso


Alguns destaques do projeto;

1º Torneio Semeando o Futuro de Futebol Sub 13
Serão seis equipes de da região, ao todo serão quase 100 crianças/atletas participantes, as escolinhas de futebol são de Estiva, Extrema, Camanducaia, Córrego do Bom Jesus. A ideia do torneio é que a cada partida e gol marcado árvores nativas da região serão planta, assim, o objetivo e estimular a prática de esportes com um finalidade de conscientizar as crianças.

1° Torneio de Taco
Tem como objetivo o resgate desta modalidade esportiva que tem desaparecida na cidade. As inscrições serão feitas no local e brindes serão sorteado aos participantes.





Partida de Taco

Cena do filme Lixo Extraordinario






Sinopse do filme:Lixo Extraordinário
Direção: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley
Duração: 90 min
Gênero: Documentário
SINOPSE: O documentário relata a trajetória do lixo dispensado no Jardim Gramacho, maior aterro sanitário da América Latina localizado na periferia de Duque de Caxias (RJ), até ser transformado em arte pelas mãos do artista plástico Vik Muniz e seguir para prestigiadas casas de leilões internacionais. O filme foi indicado ao Oscar 2011.






Dj's Joshua e Batuta


Contato da Organização:
35 9922 7248/35 9833 3401
estivamg@gmail.com


Nossos parceiros e apoiadores:


ASSOAME
Empresa Bragantina
Banco do Brasil
Supermercado Geraldo
Zé Cascalho
Prefeitura Municipal de Estiva/MG – Diretoria de Turismo e Esportes



sexta-feira, 13 de maio de 2011

VOCÊ TEM ACESSO A JUSTIÇA?

Este será o tema da palestra que o que o Ilmo. Juiz José Henrique Torres irá proferir em Cambuí/MG no dia 14 de maio, a partir das 16 horas, no Mercado Municipal.


O palestrante é Juiz Titular da Vara do Júri de Campinas/SP, professor titular de Direito Penal da Faculdade de Direito da PUC Campinas/SP, também é membro do Conselho Diretivo da Associação Juízes para a Democracia (AJD) e da Federação de Associações de Juízes para a Democracia da América Latina e Caribe.


Juiz Torres durante Mostra Delinho de Cinema em 2010


O Juiz Torres esteve em Estiva/MG na última edição da Mostra Delinho de Cinema, quando participou de um debate sobre descriminalização e legalização do uso de drogas. Desta participação nasceu a ideia de organizar algo em Cambuí, para discutir algum tema que tivesse relação com algum problema local do município.

Esta será uma grande oportunidade para ouvir e trocar experiências com uma grande autoridade. Ao contrário de algumas que se afastam da realidade social, o Juiz Torres busca exatamente se aproximar da população para compreender e aplicar melhor as normas jurídicas.

Quem quiser maiores informações pode fazer contato com Mário Ricardo no telefone 35 99524413. A entrada é livre, não precisa fazer inscrições para participar. Contamos com sua presença!

Foto Roberto Hunger

segunda-feira, 14 de março de 2011

Dica do blog: Documentário Ciclovida


Ciclovida é um documentário narrativo que segue um grupo de campesinos sem terra numa viagem atravessando o continente da América do Sul de bicicleta, na campanha de resgate das sementes naturais.



Os viajantes documentam a dominação dos agrocombustíveis no campo e o deslocamento de milhões de pequenos agricultores e comunidades indígenas.



Cultivos e matas nativas estão sendo substituídos por desertos verdes de monoculturas transgênicas onde nada mais, planta ou animal, pode sobreviver aos agrotóxicos.



Para maiores informações ou para organizar um evento com o filme em sua comunidade, ou ainda, para ser membro da Equipe do Ciclovida, entre em contato: matheus@ciclovida.org ou visite o site www.ciclovida.org

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais

02/02/2011

Novas oficinas para o interior

A Secretaria de Estado de Cultura, através da Superintendência de Ação Cultural, vai realizar, durante os meses de fevereiro e março de 2011, Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais. O curso visa capacitar os gestores para a criação e gerenciamento de projetos culturais em todas as suas etapas, assim como contextualizar a abrangência da cultura e sua importância para o desenvolvimento local.

Ao todo, cinco municípios receberão as oficinas: Curvelo, Machado, Santa Bárbara, Ponte Nova e Timóteo. Cada turma terá entre 30 e 40 pessoas, as aulas serão ministradas às sextas-feiras e aos sábados, e a carga horária é de 32 horas/aula. A Secretaria disponibilizou para os municípios pólo (local onde serão realizadas as oficinas), o formulário de inscrição. Cada um se responsabiliza pela articulação entre as cidades vizinhas, utiliza o formulário e faz a inscrição do interessado.

O Programa de Formação de Gestores da Área Cultural foi criado a partir do mapeamento de demandas dirigidas à Secretaria de Estado de Cultura, das várias regiões do Estado. Norteado por diretrizes mais amplas como a interiorização, a promoção do acesso aos bens culturais e a capacitação de gestores culturais, o programa tem como objetivo o fortalecimento da atuação dos agentes e gestores locais no incremento de suas atividades, capacitando-os para elaborar, planejar, gerir e captar recursos para viabilizar projetos e programas em nível local ou regional, esta última através de ações consorciadas.

Em 2009, o programa atendeu 232 pessoas, de 43 municípios. Em 2010, não foi possível realizar a ação em decorrência da legislação eleitoral. Serviço - Oficinas de Elaboração, Gestão e Captação de Projetos Culturais

MUNICÍPIOS

Ponte Nova – 04 e 05; 11 e 12 de fevereiro de 2011
Curvelo – 11 e 12; 18 e 19 de fevereiro de 2011
Santa Bárbara - 11 e 12; 18 e 19 de fevereiro de 2011
Machado – 18 e 19; 25 e 26 de fevereiro de 2011
Timóteo – 11 e 12; 18 e 19 de março de 2011

Carga Horária: 32 horas/aula

Formato: O curso será realizado nos municípios, às sextas e sábados

Público estimado: entre 30 e 40 pessoas por região.

As inscrições podem ser feitas nas prefeituras das cidades que receberão as oficinas.

Prefeitura Municipal de Machado
Endereço: Praça Antônio Carlos, 101.
Machado - MG CEP:37750-000.
Tel: (35) 3295.2727 Fax: (35) 3295-2727

Fonte: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=2&cat=42&con=2206

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Brasil entra no Oscar 2011 com 'Lixo Extraordinário'

RIO - O documentário "Lixo extraordinário", de Lucy Walker, Karen Harley e João Jardim, sobre o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores do lixão do Jardim Gramacho (RJ), em cartaz nos cinemas, foi um dos selecionados para concorrer ao Oscar 2011 na categoria documentário. Foi a única presença do país na premiação, já que o filme "Lula, o filho do Brasil" ficou de fora da seleção de filme estrangeiro. Em inglês, o documentário nacional tem o nome "Waste land".

- A gente fica muito feliz, vai ser incrível para a carreira do "Lixo...". Os produtores estão em Los Angeles. Eles trabalharam muito bem o filme nos EUA para que chegássemos a este momento. Além disso, o documentário ajuda porque tem o perfil de que o povo da academia gosta - disse Karen Harley ao repórter do Segundo Caderno André Miranda - Mas, agora, o que eu acho mais importante é dar visibilidade para a causa dos catadores. O Jardim Gramacho vai fechar em 2012, e a gente se preocupa com o futuro deles.

Outro documentário indicado foi "Exit through the gift shop", feito pelo misterioso grafiteiro inglês Banksy, que é um dos mais fortes na categoria. Os demais concorrentes ao prêmio de melhor documentário são: 'Gasland', 'Inside job' e 'Restrepo' (este último já exibido no Brasil), todos americanos. Ainda sobre "Lixo...", o músico/produtor/DJ americano Moby postou em seu blog: "congratulations to lucy and vik and everyone involved in 'waste land'.

fonte:http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2011/01/25/documentario-brasileiro-lixo-extraordinario-concorre-ao-oscar.jhtm


domingo, 23 de janeiro de 2011

Filme "Lula - O Filho do Brasil” fica fora da disputa pelo Oscar


19/01/2011 21h30

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A Academia divulgou em seu site oficial nesta quarta-feira (19) a lista com os nove filmes pré-indicados que vão disputar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.

O Brasil estava na disputa com o filme “Lula - O Filho do Brasil”, do diretor Fábio Barreto, mas não conseguiu permanecer na luta. O filme conta a história do ex-presidente Lula e fazia parte de uma seleção inicial composta por 66 filmes.

“Em Um Mundo Melhor”, da dinamarquesa Susanne Bier, é destaque da seleção. A produção recebeu os prêmios do júri e do público no Festival de Roma. O filme também levou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

Além dele, estão "Hors la loi", de Rachid Bouchareb (Argélia), "Incendies", de Denis Villeneuve (Canadá), "Dogtooth", de Yorgos Lanthimos (Grécia), "Confessions", de Tetsuya Nakashima (Japão), "Biutiful", de Alejandro González Iñárritu (México), "Life, above all" de Oliver Schmitz (África do Sul), "Tambien la lluvia", de Iciar Bollain (Espanha), e "Simple Simon", de Andreas Ohman (Suécia).

Os indicados ao Oscar serão anunciados na próxima terça-feira (25) e a cerimônia de premiação acontece no dia 27 de fevereiro no Teatro Kodak, em Los Angeles.

fonte:http://www.correiodoestado.com.br/noticias/brasil-fica-fora-da-disputa-pelo-oscar_96096/